quarta-feira, 28 de setembro de 2011




Na minha época de colégio, as pescas nas provas eram feitas nas carteiras, na borracha.. os mais audaciosos colocavam papeizinhos na estojo. Hoje em dia a coisa evoluiu, agora a moda é o golpe do iphone... Bate uma foto da prova, manda pra alguem e recebe a resposta por email!! Ja pensou?! Prova em sala de aula, individual, porém online! Daqui a pouco vão fazer videoconferencia pra resolver um prova!

quarta-feira, 17 de março de 2010

“Desesperada, mãe acorrenta filho de 13 anos viciado em crack em casa em SP”

“Desesperada, mãe acorrenta filho de 13 anos viciado em crack em casa em SP”

Essa foi a notícia que li no g1.com, em 16/03/10.
Estou até agora tentando assimilar esta notícia...tentando entender, de fato, o que estar acontecendo com a sociedade.
Esse fato foi notícia em todos os jornais que assisti, logo cheguei a conclusão que essa é uma “boa história”, pois só as “boas histórias” viram notícias nos jornais. Vale ressaltar, que nem toda “boa história” é feliz, mas sempre tem um bom enredo... uma mãe que acorrenta um filho em casa, isso daria um bom filme.
Para facilitar minha análise, vou passar essa realidade para um filme, pois na ficção os personagens podem ser julgados friamente.
1- Apresentado os personagens:
- O menino: um menino de 13 anos, viciado em drogas desde os 11.
- A mãe: mãe de um menino de 13 anos que é viciado em drogas desde os 11.
2- Quem será a mocinha? Ou mocinho?
Possíveis respostas:
- O menino. Pois apesar de ser um viciado em crack, tem apenas 13 anos e, por ser menor de idade, tem o direito de ser amado e protegido pelos seus pais.
- A mãe. Pois apesar de ter acorrentado o filho, fez isso para cumprir o seu dever de protegê-lo, uma vez que se ele saísse para rua, continuaria com o vício.
3- Quem será o vilão? Ou vilã?
Possíveis respostas:
- O menino. Por estorvar tanto a vida da mãe, a ponto de o acorrentamento ser sua única solução.
- A mãe. Por não entender que a criança tem o direito de ir e vir.
4- Resumo do enredo:
Uma mãe, desesperada ao ver seu filho de 13 anos fugindo de casa e roubando para manter o uso do crack, acorrenta o menino dentro de sua própria casa na tentativa de afastá-lo do vício.

Pronto. Tenho os personagens e o enredo, basta escolher as respostas das duas perguntas e chegarei a uma conclusão. Estou confiante!
Para a pergunta do mocinho, vou escolher a mãe, imagino que ela não fez isso pelo prazer de acorrentar um filho, nem para demonstrar autoridade. Acredito que fez isso por não ter encontrado nenhuma outra solução, visto que nem o conselho tutelar conseguiu ajudá-la. “Nós não temos para onde encaminhar”, foram essas as palavras da representante do conselho tutelar. Portanto, para uma mãe desesperada, diante de um filho que não respeita ninguém, foge de casa, foge da escola, foge da clínica que foi internado, rouba... é compreensível que para essa mãe a solução imediata seja amarrar a fera.
Portanto, para a pergunta do vilão, sobra o menino.

Eu estava quase chegando a conclusão que tinha fundamento essa mãe ter amarrado o filho, talvez para afastá-lo das más companhias, afastá-lo da droga...e de uma coisa tenho certeza, no auge do desespero, uma mãe faz qualquer coisa para salvar um filho.

Mas hoje, dia 17/03/10, assisti de novo o jornal e passou a mesma reportagem, mas dessa vez a repórter falou que a mãe responderá na polícia por maltratar o filho.
Agora voltei ao inicio e não consigo entender mais nada.
E o filho? O que vai acontecer com ele? Vai ser internado numa clinica de recuperação? Mas ele já foi internado e fugiu! Será que vai ele voltar pra casa? Mas ele rouba os objetos de casa e foge para trocar por crack! E aí? A mãe vai responder por causar mal a uma pessoa... Será que um dia o filho vai responder por todo mal que já fez a essa família e ao futuro mal que fará a sociedade?